Resenha: Corte de Espinhos e Rosas

Título: Corte de Espinhos e Rosas
Autora: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Páginas: 431
Ano: 2015




Ela roubou uma vida.
Agora deve pagar com o coração.






"Depois de anos sendo escravizados pelos feéricos, os humanos enfim se rebelaram; mas a liberdade tem seu preço e, em meio a batalhas épicas, um Tratado é forjado para selar a paz e determinar os espólios de guerra. Uma muralha mágica então separa as espécies. Do lado feérico, mistério; do humano, apenas medo, desconfiança e dificuldade.
Num mundo sem futuro ou esperança, Feyre, filha caçula de um mercador humano falido, se torna caçadora para sustentar a família. Dura como as flechas que carrega, letal como sua pontaria, ela abandona as fantasias de garota pela árdua vida nas florestas ao redor de sua aldeia.
Sua única alegria é observar as cores e sonhar em capturá-las. Mas, na floresta coverta de neve, tudo é branco e árido; como o ódio pelos feéricos que carrega no coração; como as telas que não pode comprar ou colorir. Até que um enorme lobo cruza seu caminho... Sem hesitar, Feyre dispara... uma flecha. Um ato de rebelião.
Após matar o lobo, uma criatura bestial surge, exigindo reparação. Arrastada para além do muro, para uma terra mágica e traiçoeira - que ela só conhecia por meio de lendas -, a jovem descobre que seu captor não é um animal, mas um Grão-Senhor da Corte Primaveril. Um feérico com um segredo, escondido sob uma máscara.
À medida que ela aprende mais sobre este mundo onde a magia impera, seus sentimentos por Tamlin passam da mais pura hostilidade a uma paixão avassaladora. Enquanto isso, uma sinistra e antiga sombra avança sobre o mundo das fadas, e Feyre deve provar seu amor para detê-la... ou Tamlin e seu povo estarão condenados."



Em Corte de Espinhos e Rosas conhecemos um outro mundo: apesar de ter feéricos, é diferente do mundo de Trono de Vidro. Os feéricos aqui são diferentes, com poderes diferentes, hierárquicas e tipos diferentes, mas também são lindos e imortais.
Os humanos, alguns séculos depois de se libertarem da escravidão, vivem ao sul da muralha construída para separar as duas raças, nas poucas terras que lhes foram tocadas. Feyre, humana e pobre, tem que fazer enormes sacrifícios para manter sua família: seu pai e suas irmãs "ingratos". Tudo isso para cumprir um juramento feito à sua mãe no leito de morte.
Mas, quando mata um feérico em forma de lobo, por puro ódio contra os seres imortais, sua vida - e a de sua família - mudam drásticamente.
Levada para uma das sete cortes feéricas, Feyre descobrirá que a morte de Andras (o lobo que ela matou) foi apenas o estopim para uma guerra há muito iminente. A humana, inútil, burra e analfabeta, terá que sacrificar sua vida para salvar aqueles que ama e aqueles que aprendeu a amar.

"Há quem me procure a vida inteira, sem jamais me encontrar,
E aqueles que beijo, mas vêm com pés ingratos me esmagar.

Às vezes parece que favoreço a inteligência e a graça,
Mas abençoo todos os que arriscam com audácia.

Suave e doce minha égide costuma ser,
Mas se desprezado, me torno uma fera difícil de abater.

Pois embora cada um dos meus golpes seja poderoso,
Quando mato, meu processo é vagaroso..."

Sarah, como sempre, nos surpreendendo.
Eu nem sem sei por onde começar essa resenha. Sério mesmo. To naquela depressão pós livro, pós livro bom. Eu li esse livro em menos de dois dias. Só não li em um dia porque o sono falou mais alto (saudades dos tempos em que eu aguentava noites sem dormir).
Mas, enfim... O livro é muito bom. Ainda prefiro Celaena, minha eterna heroína de Trono de Vidro, mas Feyre é.. Porreta - desculpem a expressão. E Tam... Ah, Tam ❤
Os personagens são beeeem bacanas e Feyre é muito, muito, muito corajosa.
Enfim, o que eu posso dizer é: leiam! Vocês vão adorar.

Confiram outras resenhas de obras da autora aqui.


NOTA: 4

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